O rapé ensina

Coisas que o rapé pode te ensinar, além de uma boa degustação. 

Reflexão da página Snuffbrasil

- Conhecimento. A cultura do rapé é vasta e antiga, perdurando por séculos. A busca pelo aprofundamento no rapé pode fazer imergir em vários períodos da história e cultura mundial.

- Discrição. Rapé não faz fumaça, barulho ou estardalhaço mas entrega história, prazer, cultura, auto desenvolvimento sensorial e mansidão. Basta ser, não parecer.

- Simplicidade não simplória. O gesto simples, democrático e trivial de farejar um pó esconde um mundo de técnicas e aromas com alta complexidade e sofisticação. Não julgue o desconhecido.

- Moderação e precisão. Nada adianta entupir as narinas ou ser sovina com o nariz, para tudo há uma dose correta, equilíbrio.

- Empatia e simpatia. O clássico oferecer rapé a quem lhe acompanha vai além de pura educação, entender o contexto diferencia a interpretação.

-Paciência. Desde o aprendizado lento do farejar até o auto desenvolvimento sensorial complexo entregam a calma ou lhe afastam do uso.

-Humildade. Desde reconhecer que nunca irá conhecer todos os aromas do mundo, até reconhecer as afirmações sem sentido e exageradas que falou quando iniciou. O rapé sempre lhe entregará uma nova pitada.

- Tempo. Um conceito extremamente amplo e interligado com como você lida com ele, a paciência. O rapé te mostra a importância do tempo, escancara as mudanças e o aprimoramento feito por ele. Escute antes de gritar.

-Sensibilidade. Desde o leve toque floral a um estrondoso mentol ou um denso e quente fermentado. Tudo tem seu momento e seu jeito. Os moldes se mostram fiéis a necessidade de moldar.

- Amizade. Uma pitada rende uma conversa e a possibilidade de reconhecer uma semelhança em apenas uma pequena quantidade de pó.

- Respeito. Desde reconhecer e respeitar seus limites até respeitar uma majestosa receita clássica. Respeito está ligado com o degustar, nada melhor que um forte nick kick para te mostrar até onde ir.

- Esperança. Uma cultura secular, muitas vezes colocada em esquecimento pode se reerguer e mostrar o motivo pelo qual foi, ou melhor, que é e pode ser.

Em uma lata de rapé há um professor a ser escutado.

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